sexta-feira, 3 de maio de 2013

Depressão ambulante.


Aquela situação bizarra que nada te agrada, que ta tudo uma merda, que não tem pra onde correr, que você não acha maneiras para ao menos tentar ficar bem... quando você percebe que não acrescenta em nada na vida das pessoas, ao menos faz falta, que você vê que so sabe ir pelo caminho errado, tomar atitudes erradas, e morrer de arrependimento ou de medo por conta de um coração infame que so insiste em seguir o rumos estreitos, fazer escolhas erradas, e se auto machucar. É tão ruim acorda e vê que você só é mais uma ambulante entre outros, que não fez, faz e em meio as crises não vai fazer diferença nenhuma, véi, que situação que a gente chega né, ao ponto de fazer umas merdas dessa só pra vê se muda alguma coisa pra “alguém, que talvez não vale tão a pena assim”, pra vê se alguém pensa em cuidar de nós , ou tenta pelo menos, so que não né, as pessoas tem uma facilidade de usar as outras, e foda-se fica por isso, mal elas sabem que isso pode nós transformar e que por mais que doa agora, uma hora passa, e ai que não venha tenta muda, por que quem apanha, nunca esquece, não é esse o ditado?

Hoje? Agora!

Queria voltar a ter aqueles meus 6 anos, em que a minha preocupação era só não perder "Bananas de Pijama", arrumar o cabelo da minha barbie que mais parecia um resto de bombril do que um cabelo >rsrsrs<, e eu queria tanto ficar grande, queria andar na rua sem dar as mãos pra minha mãe, sair por ai sem dar satisfação, não ter que comer e tomar banho quando mandassem, e mal sabia eu que isso era a "melhor" das coisas que uma pessoa poderia mandar eu fazer, e sei lá, ADOLESCÊNCIA era uma palavra tão legal, que hoje é tão insignificante , as coisas perderam tanto a importância ultimamente, dormir tem sido a coisa mais interessante que faça normalmente... É que quando vimos de fora as coisas são tão mais simples, a responsabilidade não peça tanto quanto nós que necessitamos ser os RESPONSAVEIS e pensar que "amadurecer" não parecia ser tão ruim assim, é quem derá eu ter ouvido meus pais : - Filha, aproveite enquanto pode. Porque algumas palavras nunca são tão importantes antes que você erre? ou antes que você não a queria escutar... É, isso deve ser coisa hereditária  e todas as melhores famílias devem ter isso, essa coisa de que, " só tem valor quando se perde!" acostumamos a não dar valor as palavras e acabamos aprendendo com elas das piores maneiras! Talvez nossos filhos pensam nisso né, talvez o amanha não seja tão importante assim para eles, talvez, quem sabe ensinaremos a eles que não importa "o que pode acontecer", "o que vai acontecer", e sim " o que vamos fazer acontecer", "vamos agora, e hoje" e talvez o ser humano pare de ser só mastigado por eles mesmo!